Gíria (Fartura/Sarutaia)
De vez em quando surgem umas gírias que a gente não sabe o que significa.
Teve um tempo que surgiu a gíria “E O QUICO? “que queria dizer “ o que que eu tenho a ver com isso”.
Bem, fomos de Piraju para morar em Fartura. Meu marido Kiko comprou um sitinho de dois alqueires, e junto com meu irmão Eduardo, plantaram o capim gigante Napier e tratavam do rebanho.
Não estava dando dinheiro, então vendeu o sítio, comprou um caminhão e entregava hortifrutigranjeiros no Ceasa em Bauru, ele e o Eduardo.
Depois disso, o sogro do Edu que tinha um torno, o ensinou a ser torneiro. E o Kiko vendeu o caminhão e comprou um sítio em Sarutaiá.
Pois bem, a esposa do Eduardo foi participar de um grupo de trabalho em Piraju e o Edu foi levá-la. Subiram a serra e logo avistaram uma viatura da polícia rodoviária que acenou para pararem.
Pararam, o policial pediu os documentos do carro, olhou, olhou para o Eduardo, foi olhar o carro, olhou pneus e voltou falar com o Edu. E o Eduardo ressabiado porque fazia pouco tempo que estava sendo obrigatório o uso do cinto de segurança e ele estava sem.
O policial viu e falou: vou ter de multar. O Edu falou: eu não sabia que era obrigatório!
O policial falou: E o QUICO?
O Eduardo pensou: tá tranquilo, ele conhece o Kiko. Respondeu: O Kiko está bem, vendeu o sítio de Taguaí, comprou um caminhão, vendeu o caminhão e depois comprou outro sítio em Sarutaiá. Está muito bem!
O policial se irritou e falou: vá embora, vá embora... está com sorte que hoje estou com paciência!
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