A assombração que crescia (Barra Seca)
Meu tio-avô Vicente Ribeiro Palma era solteiro e morava com a irmã Luíza, casada com João Vieira Palma.
A fazendinha ainda não tinha sido dividida e moravam ainda na casa dos pais. Essa casa ficava onde hoje é o sítio do Mário Vieira, meu pai, e além das plantações tinha um pasto e um curral que ficava em frente da casa. Então para chegar em casa era necessário passar pelo curral, abrindo as porteiras. Sempre depois da janta ele ia passear na casa dos primos. Contava que numa noite estava vindo da casa do tio Pedro quando viu um vulto branco. Começou a correr e olhou de novo e viu que o vulto cresceu e estava arcando sobre ele. Correu muito e chegando em casa nem abriu as porteiras, pulou por cima, empurrou a porta e caiu desmaiado. A vó Luíza contava que ele ficou vários minutos desacordado.
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