terça-feira, 24 de outubro de 2017

João Ramalho

 

                                                                          JOÃO RAMALHO

João Ramalho, foi capitão entre os mais portugueses; segundo escreveu Taques, teve o foro de cavaleiro e foi o fundador, pelos anos de 1550, da povoação de Santo André da Borda do Campo; foi guarda-mor e alcaide-mor da dita povoação e dos campos de Piratininga, e em 1562 foi capitão- mor da expedição contra os índios Tupiniquins, que, confederados com outras tribos, tinham pouco antes dado um formidável assalto à nascente povoação de S. Paulo de Piratininga, sendo estes índios repelidos graças ao valor e intrepidez do chefe índio Tibiriçá, que já estava então batizado com o nome de Martim Affonso Tibiriçá, o qual tomou o comando da pequena força da povoação, e, correndo a todos os pontos das fortificações, animava a todos e assim conseguiu repelir os assaltantes com grande perda destes. Já se achava em terra João Ramalho, vivendo maritalmente com uma filha do dito chefe Tibiriçá, quando em S. Vicente desembarcou Martim Affonso com sua gente em 1532, para ali fazer, como donatário dessa capitania, seu primeiro estabelecimento e criar a povoação. São incontestáveis os serviços que desde então prestou João Ramalho, facilitando por sua influencia e prestigio entre os indígenas, como medianeiro e interprete, o estabelecimento do domínio português no litoral e posteriormente em serra acima. Foi João Ramalho, por sua aliança com a filha de Tibiriçá, que foi batizada com o nome de Izabel Dias, o tronco da maior parte da nobreza de S. Paulo; com quanto não se possa ler no manuscrito de 1613 o nome de sua mulher e nem o do cacique de quem era filha, por estar muito apagada essa parte, todavia, conciliando-se a tradição com o que ainda se pode ler do dito manuscrito, conseguimos estabelecer como certo que o da mulher foi Bartira, segundo escreveu Machado de Oliveira, ou Mbcy, como afirmou Ter lido em algum documento o Dr. Ricardo Gumbleton, e o do cacique era Tevereçá, chefe da aldeia de Inhapuambuçú. De João Ramalho descobrimos por documentos diversos os seguintes filhos:

João Ramalho (Vouzela, 1493–Piratininga, 1580) foi um aventureiro, explorador português, que se internou pelo mato e confraternizou com o gentio. Filho de João Vieira Maldonado e Catarina Afonso, de Valgode (nome de localidade próxima de Vouzela), era casado em Portugal com Catarina Fernandes, a quem nunca mais viu depois da partida em 1512 em uma nau buscando a Ilha do Paraíso no Brasil. Naufragou na costa da futura capitania de São Vicente, hoje estado de São Paulo, por volta de 1513.
Encontrado pela tribo dos Guaianases, adaptou-se à vida no Novo Mundo ganhando prestígio junto aos índios com quem vivia. Casou-se com a filha do cacique Tibiriçá, Bartira, batizada Isabel Dias. Do casamento realizado pelo padre Manuel da Nóbrega resultaram nove filhos mas João Ramalho teve filhos também com numerosíssimas índias, já que na cultura nativa havia grande liberdade sexual e, além do mais, Ramalho queria agradar os demais caciques e estabelecer vínculos, ao receber suas filhas.
Com os filhos, estabeleceu postos no litoral para fazer comércio com europeus, vendendo índios prisioneiros para serem escravizados, construindo bergantins, reabastecendo os navios em trânsito e negociando o pau-brasil. Nas excursões pelo interior para capturar índios para serem vendidos como escravos, os filhos de João Ramalho, mamelucos com metade de sangue indígena, comportavam-se com extrema crueldade.
O reencontro com os portugueses foi surpreendente. Os portugueses esperavam uma batalha contra um grande número de índios, que caminhavam em direção a São Vicente. Em vez de uma batalha, receberam João Ramalho, que passou a usar de sua grande influência sobre a tribo para ajudar a seus conterrâneos.


Especula-se sobre a possibilidade de João Ramalho ter origens ou laços judaico-portugueses; Ramalho utilizava em sua assinatura a letra hebraica do kaf.[1], tendo uma história em comum com Diogo Álvares Correia (o "Caramuru"), que naufragou na costa brasileira na época e que envolveu- se com indígenas.
Fundou no planalto de Piratininga uma povoação que batizou Santo André da Borda do Campo, elevada em 1553 à categoria de vila, da qual foi capitão, alcaide e vereador. João III de Portugal o nomeou Guarda-mor das terras altas de Piratininga, título entregue por Martim Afonso de Sousa, quando foi recebido por Ramalho no planalto.
Como intermediário, ajudou Martim Afonso de Sousa na fundação de São Vicente, em 1532. Acompanhado de parentes, transferiu-se depois de Santo André para a povoação de São Paulo, fundada pelo padre Manuel da Nóbrega, depois que os jesuítas chegaram em 1549 ao Brasil.
Foi um dos responsáveis pela expulsão, em 10 de julho de 1562, dos Tamoios confederados que haviam assaltado a então vila de São Paulo. Depois, retirou-se para o vale do Paraíba, recusando em 1564 o cargo de vereador da vila que ajudara afundar.

  Foi pai de
 Antônio de Macedo cc ??

Pais de
Francisco Ramalho de Macedo cc Francisca

 Pais de
Joana de Ramalho cc Damião de Moraes

Pais de
Maria Ramalho da Fonseca cc Domingos de Macedo

Pais de
Francisca de Macedo cc Antônio Vieira Dourado

Pais de
Antônio de Vieira de Moraes cc Francisca de Macedo

 Pais de
Teresa de Moraes cc André do Vale Ribeiro

Pais de
Antônio do Vale Ribeiro cc Rosa Maria de Jesus Garcia

Pais de
Joaquim José Ribeiro do vale cc Antônia Maria da Conceição

Pais de
Manoel Joaquim Ribeiro do Vale cc Rita Joaquina Maciel

Pais de
Inácio Ribeiro do Vale cc Joaquina Cândida de São Joaquim
  
Pais de
Pedro Ribeiro da Fonseca cc Maria Ribeiro Santiago ou Palma

Pais de
Inácio Ribeiro Palma cc Joaquina Ribeiro da Fonseca

Pais de
Pedro Ribeiro Palma cc Maria Ribeiro Garcia

Pais de Aparecido Ribeiro Palma cc Maria Conceição Ribeiro

Pais de

Renato Ribeiro Palma

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